Acabei por adormecer,
embalada no voo
do meu negro anjo.
E sonhei...
Sonhei contigo,
entrelaçados
por puros sentimentos
escuros como breu.
Amando-te,
envoltos num negro manto,
conjurámos feitiços eternos.
Com teus negros lábios
aprisionaste os meus,
selando promessas
de vida e morte.
Queimando nossos corpos,
perdidos em puro êxtase,
enlaçámos
corpo e alma,
ser e não ser,
esquecendo o mundo,
numa procura
desenfreada
de perfeita união
onde,
timidamente,
a mais bela lua
testemunhava
nosso encantamento.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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