quinta-feira, 5 de junho de 2008

AUGUST RUSH

Há tempos vi o filme "August Rush".
Para quem está ligado à música, como eu estou, penso ser um filme fascinante.
Pelo menos, para mim é!
A sensibilidade que é sentida e vista, em cada momento do filme, arrepia...
Cada música, composição musical, entrenha-se em nós, como uma fragância que nos rodeia e absorve todo o nosso corpo, levando-nos a percorrer os mais reconditos cantos, de nós mesmos.
Nem sempre é fácil assumirmos aquilo que um simples momento da vida nos desperta...
Somos como um iceberg maravilhoso, luminoso, capaz de deslumbrar qualquer um, com todo o nosso esplendor, mas tanto quem nos admira como nós próprios, esquecemo-nos que tal como o iceberg, temos uma base que nos sustenta... imensamente maior que aquilo que está à vista e deslumbra...
Aí sim, temos a nossa beleza, o nosso verdadeiro eu.
Mas está escondida, e nem sempre consegue vir ao de cima...
Nessa nossa amplitude estão o nosso melhor e menos bom... é aí que se escondem os nossos maiores segredos, as nossas verdadeiras ansiedades, aquilo que, por vezes, nos é incompreensível, que não conseguimos descortinar, onde se vão arrumando as nossas vivências e que de quando a quando, porque algo simples como um filme ou uma música, despertam e nos deixam preplexos, pois algo que pensavamos estar resolvido, ainda vive dentro de nós.

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