Acabei por adormecer,
embalada no voo
do meu negro anjo.
E sonhei...
Sonhei contigo,
entrelaçados
por puros sentimentos
escuros como breu.
Amando-te,
envoltos num negro manto,
conjurámos feitiços eternos.
Com teus negros lábios
aprisionaste os meus,
selando promessas
de vida e morte.
Queimando nossos corpos,
perdidos em puro êxtase,
enlaçámos
corpo e alma,
ser e não ser,
esquecendo o mundo,
numa procura
desenfreada
de perfeita união
onde,
timidamente,
a mais bela lua
testemunhava
nosso encantamento.
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2 comentários:
Olá.
Dei com esta tua "casa" por acaso enquanto me passeava pelos corredores da bolgoesfera e, qual não é meu espanto quando me deparo com o meu "Sempre como n'Areia" no rol das tuas leituras favoritas. É muito gratificante saber que o que se escreve toca de forma única um qualquer alguém do outro lado das páginas.
Um abraço.
Patrícia Cruz
Onde esteve a negritude?
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